Em Gana, a produção de mandioca é basicamente para consumo alimentar. A raiz é cultivada em casa por mulheres e o trabalho é 100% manual.
Defensora, implementadora dedicada no campo da agricultura e fundadora da Agrihouse Foudation em Gana, a palestrante Alberta Akosa dedicou seu tempo, na tarde desta quinta-feira (23), para falar sobre as impressões que está levando da FIMAN 2023 e como pretende agir para garantir o futuro do agro em seu país com o incremento na produção de mandioca.
“Temos projetos voltados para a agricultura com mulheres, jovens e produtores, mas percebemos, com tudo que vimos aqui na FIMAN, que não estamos celebrando e potencializando a produção de mandioca em nosso país como deveríamos. Em Gana, a produção de mandioca é basicamente para consumo alimentar. A raiz é cultivada em casa por mulheres e o trabalho é 100% manual. Lá, a mandioca não tem tanto valor agregado como aqui no Brasil. E vindo aqui para a Feira e conhecendo a estrutura de campo e industrial de Paranavaí percebemos a importância e as inúmeras possibilidades de negócios que podemos firmar entre nossos países. Queremos pensar em novas políticas de governo, com foco na mandiocultura para a geração de emprego e renda em Gana”, enfatizou Alberta.
Jornalista: Keila Metz
Fotos: Frederico Junglaus
Coordenação: Básica Comunicações